O livro “Não tenho fé suficiente para ser ateu”, de Norman L. Geisler e de co-autoria de Frank Turek, relata que a grande maioria das pessoas têm interesse em saber a verdade. Quando assistem os telejornais querem que aquela notícia seja verdadeira; que o diagnostico feito pelas médicos sobre sua saúde seja verdadeiro; e que as histórias dos bons livros também exprimam a verdade. Normalmente queremos que todos contem a verdade.
Ocorre que, em relação a religião, infelizmente, escutamos que “cada um tem a sua” e que não existe certeza sobre o tema. É até comum escutarmos que não existe verdade absoluta, mas sim cada um teria sua verdade, concluindo assim, a mesma seria relativa, principalmente em relação à religião. A corrente que defende a existência da verdade relativa afirma, em breve resumo, que nossa concepção de conhecimento vai a partir da sua experiência de vida.
Então, a verdade existe a partir da nossa percepção sensorial, sendo tão somente manifestações individuais sobre determinado tema. Se defendermos que cada um tem sua verdade e que esta é relativa, poderia se concluir, então, que a verdade sobre o que está escrito na palavra do Senhor também é relativa e até mesmo que algumas religiões também poderiam ter a “sua verdade”.
Porém, o mencionado livro sabiamente sugere um argumento que prova a existência de verdade absoluta. Basta indagar aos que entendem que a verdade é relativa se essa premissa é uma verdade. Ou seja, a afirmação de não existir uma verdade, por si, já seria uma verdade.Portanto, a verdade existe.
Sabemos que a palavra do Senhor, que é verdadeira, nos ensina em João 8:32 que “conheceis a verdade, e a verdade vos libertará”. Segundo comentário da Bíblia de Estudo de Genebra sobre esse versículo, “o ensino de Cristo – que é a verdade (14:6) – conduz à verdade que torna a pessoa livre da escravidão do pecado”.
Portanto, queridos, existe verdade absoluta e esta é Cristo, como está escrito em João 14:6, quando o próprio Jesus diz: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”.
Lucas Banhos – 1 ° Vice Presidente IBOA