Em nosso boletim a partir deste domingo iniciarei uma série de artigos sobre o aborto e gostaria que os irmãos estivessem atentos e acompanhassem dominicalmente. O assunto é vasto, complexo e merece paciência.

Vamos começar por transcrever parágrafos interessantes do que escreveu Randy Alcorn. (Membro da Equipe da Editora Fiel).

Alguns defensores do aborto afirmam que suas crenças têm a Bíblia como base. Eles afirmam que a Bíblia não proíbe o aborto. Eles estão errados. A Bíblia, de fato, proíbe enfaticamente a morte de pessoas inocentes (Êxodo 20:13) e considera claramente o nascituro como sendo um ser humano digno de proteção (21:22-25).

Meredith Kline observa: “O que há de mais importante a respeito da legislação do aborto na lei bíblica é que não há legislação nenhuma. Era tão inconcebível que uma mulher israelita pudesse desejar um aborto que não havia necessidade de mencionar esse crime no código penal”. Tudo o que se precisava para proibir o aborto era o mandamento “Não matarás” (Êxodo 20:13). Todo israelita sabia que o nascituro era uma criança. Assim como nós sabemos, se formos honestos. Nós todos sabemos que uma mulher grávida está “carregando uma criança”.

Toda criança no ventre é obra de Deus e faz parte do seu plano. Cristo ama essa criança e provou isso, tornando-se semelhante a ela – ele mesmo passou nove meses no ventre de sua mãe. Assim como os termos criança e adolescente, embrião e feto não se referem a seres não humanos, mas a seres humanos em diferentes estágios de desenvolvimento. É cientificamente incorreto dizer que um embrião humano ou um feto não é um ser simplesmente porque ele está em uma fase mais prematura do que uma criança. Isso é a mesma coisa que dizer que uma criança não é um ser humano, porque ele ainda não é um adolescente. Será que alguém se torna mais humano quando cresce? Se assim for, então os adultos são mais humanos do que as crianças, e os jogadores de futebol são mais humanos do que os jóqueis. Algo que não é humano não se torna humano ou mais humano ao ficar mais velho ou maior; tudo o que for humano é humano desde o início, ou não é humano de jeito nenhum.

O direito à vida não aumenta com a idade e o tamanho; caso contrário, as crianças e os adolescentes teriam menos direito de viver do que os adultos.

Uma vez que reconhecemos que os nascituros são seres humanos, a questão sobre o seu direito de viver deve ser resolvida, independente da forma como foram concebidos. É desigual a comparação entre os direitos das mães e os direitos dos bebês. O que está em jogo na grande maioria dos abortos é o estilo de vida da mãe, em oposição à vida do bebê. Nesses casos, é justo que a sociedade espere que um adulto viva temporariamente com um inconveniente, se a única alternativa é matar uma criança.

Os defensores do aborto desviam a atenção da grande maioria dos abortos (99%) ao colocarem o foco sobre o estupro e o incesto por causa do fator simpatia. Eles dão a falsa impressão de que a gravidez é comum nesses casos. No entanto, NENHUMA CRIANÇA É UM “PRODUTO DESPREZÍVEL DE UM ESTUPRO OU INCESTO”, mas sim uma criação de Deus única e maravilhosa feita à sua imagem. Para uma mulher vitimizada, pode ser muito mais benéfico ter de carregar uma criança do que saber que uma criança morreu em uma tentativa de reduzir o seu trauma.

Continua domingo que vem…

Jedaias Azevedo

Pastor da Iboa

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.