Gostaria, com esse editorial, de motivar os queridos irmãos a agirem conforme alguns exemplos bíblicos ao longo do ano que se iniciará, pois essas atitudes trarão consequências positivas não só para você mesmo, mas também para os que estão ao seu redor.

A primeira atitude que sugiro é que tenham a fé de Abraão. Ele teve fé, mesmo com todas as situações visuais desfavoráveis. Um bom exemplo foi quando Abraão e o seu sobrinho, Ló, estavam dividindo um imóvel, “porque possuíam tantos bens que a terra não podia sustentá-los” (Gênesis 13:6). Abraão escolheu sua parte não com base nos seus olhos, mas sim com base na fé que possuía em Deus, pois acreditava que a prosperidade que possuía não era oriunda de mérito seu, mas sim do Senhor. Que belo exemplo para nós.

A segunda atitude que sugiro é a de José, que, mesmo tendo influências formativas péssimas quando muito jovem – irmãos o venderam como escravo e foi injustiçado no seu trabalho -, confiou que Deus estava no controle e, em resposta aos seus irmãos quando os encontrou enquanto governador do Egito, disse eles: “não se aflijam nem se recriminem por terem me vendido para cá” (Gênesis 45:5), pois entendeu que tudo era propósito de Deus para ele.

A terceira atitude que é interessante ser seguida é a de Estevão, que, mesmo durante um ataque de pedras cruel contra si que resultou na sua morte, ele foi capaz de ter misericórdia daqueles que o atacavam a ponto de dizer: “Senhor, não os consideres culpados deste pecado” (Atos 7:60).

A quarta atitude que desejo que tenham é a do apóstolo Paulo. Referese a capacidade de argumentação, educação e respeito que ele teve com os que estavam se opondo a sua crença. Faça uma leitura do capítulo 26 do Livro de Atos para observar a coerência dos argumentos que ele deu ao rei Agripa, chegando a afirmar: “Rei Agripa, considero-me feliz por poder estar hoje em tua presença, para fazer a minha defesa contra todas as acusações dos judeus, e especialmente porque estás bem familiarizado com todos os costumes e controvérsias deles” (Atos 26:2,3).

Com efeito, ainda na quarta atitude, Paulo, após a breve explanação, concluiu que sua pregação consistia em “nada além do que os profetas e Moisés disseram que haveria de acontecer: que o Cristo haveria de sofrer e, sendo o primeiro a ressuscitar dentre os mortos, proclamaria luz para o seu próprio povo e para os gentios” (Atos 26:22,23). Ou seja, Paulo não tomou uma atitude combativa de conflito, mas trouxe, com educação, argumentos irrefutáveis para justificar a sua crença.

Por fim, a quinta atitude que sugiro que os irmãos tenham em 2018 também é do apóstolo Paulo, que, mesmo tendo um espinho na carne, teve a atitude respeitosa de afirmar que “por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias” (2 Coríntios 12:10). Ou seja, mesmo sofrendo e suportando uma situação desconfortável, foi capaz de se deleitar nas situações adversas.

A Bíblia é o nosso manual de instruções. Nela encontramos os caminhos que devemos seguir para ter uma existência abençoada e a certeza da vida após a morte ao lado de Cristo. Ela traz inúmeras outras atitudes de personagens, que não citei aqui, dignas de serem copiadas. Trouxe neste editorial apenas algumas que considero importantes. Coloque essas atitudes e as tantas outras que estão previstas nas Escrituras como meta de vida para 2018. Tenho absoluta certeza que a prática desses belos exemplos impactará a sua vida e dos que o rodeiam ao longo do novo ano.

Um feliz 2018 abençoado a todos!

Lucas Banhos – Primeiro Vice-Presidente

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.